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Denise Andrade, fotografando Anne, Princesa Real na inauguração da exposição "Unknown Amazon", no British Museum, London em 2001.

Denise Andrade, fotografando Anne, Princesa Real na inauguração da exposição "Unknown Amazon", no British Museum, London em 2001.

Sobre

Denise Andrade por Juan Esteves

"A fotografia hoje está cada vez mais longe de ser definida devido à variedade ilimitada de suas interfaces. A multiplicidade dos meios recai sobre o fotógrafo, inevitavelmente de maneira cruel e aumenta a dificuldade de se ter um trabalho pessoal, mais autoral, para quem trabalha envolvido em imagens tão díspares como distantes de seus anseios íntimos.

A fotógrafa Denise Andrade é uma exceção. Consegue achar um tempo dentro de um trabalho que lhe ocupa a maior parte da vida, para produzir detalhes de sua visão mais interior se libertando da geografia a que, por obrigação está limitada, mas que por paixão pelo que faz executa com grande talento.

 

Formada em Artes Plásticas e com vários cursos técnicos em fotografia e mestrado, chegou até mesmo a trabalhar no Instituto Florestal como laboratorista. Também fotografou música e dança, antes de aportar na Brasil Connects e ser uma das responsáveis pela parte fotográfica de seus importantes projetos.


PRODUÇÃO

Os catálogos da Bienal do Redescobrimento e da mostra O Tesouro dos Mapas foram feitos por ela, apenas para citar dois, já que ela produziu também todos os outros. Além disso ela cuida do envio de imagens para imprensa, fotografa a cenografia dos eventos e até mesmo para os seguros de obras. Cobre os eventos de lançamentos, seminários e festas e acompanha as mostras quando elas viajam pelo exterior ('a melhor parte', segundo ela) , o que é muito freqüente. Tudo isso e ainda encontra tempo para criar os dois filhos!

Denise utiliza-se de todas as mídias disponíveis para realizar seu trabalho profissional e pessoal. Vai do formato médio, exigido pela qualidade da empresa, ao digital, passando pelo 35mm convencional. Suas fotos pessoais se misturam também nas mídias, devido à oportunidade. E não é raro que ela transforme uma imagem de trabalho em uma autoral, onde consegue imprimir seu lado mais criativo.

 

PAIXÃO

Para ela, a fotografia é uma paixão. Com ela concordam os grandes fotógrafos: Não há como não ser apaixonado pelo que se faz e ser um bom fotógrafo ao mesmo tempo. As duas coisas fatalmente andam juntas . Afinal sem a paixão não se agüenta a demanda e o trabalho se torna burocrático.

Para ela, fotografar, ver fotografia e até mesmo ver os outros fotografarem é uma espécie de ar que precisa ser respirado constantemente para sua própria sobrevivência. Admirar os trabalhos de fotógrafos como Cássio Vasconcellos, Claudio Edinger e Cristiano Mascaro faz parte de sua existência assim como a literatura de Clarisse Lispector, João Ubaldo Ribeiro e até mesmo a semiótica do italiano Umberto Eco.

É claro que a fotógrafa encontrou um excelente parceiro para exercer seu trabalho. A variedade das mostras produzidas pela Brasil Connects é proporcional à sua qualidade e alto nível além de colocá-la em contato com o melhor da arte mundial. Neste ponto é inegável a assimilação cultural que fica impregnada nas suas imagens, sejam elas retratos feitos pelas suas viagens e até mesmo nas suas imagens de São Paulo. Afinal, fotografia é, acima de tudo, uma troca. A boa fotografia é quando os dois saem ganhando!" - Juan Esteves

Contato

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